Marilyn Manson e "Omega Mary" no jornal O Estado RJ online

Saiu hoje no jornal "O estado RJ online", uma matéria falando sobre a vinda do Marilyn Manson ao Brasil e nela consta uma pequena colaboração minha. Para não parecer que esse é um fotolog com temática "MM", voltei a exercitar um pouco do meu egocentrismo e coloquei uma foto minha pra ilustrar a matéria. Segue abaixo a íntegra:
Cantor apresentará show herético em duas cidades brasileiras; igrejas podem estar preparando reação.
Por Diana VasconcelosO polêmico cantor norte-americano Marilyn Manson vem ao Brasil para divulgar seu mais novo álbum, "Eat Me, Drink Me". Serão dois shows, 25 de setembro, na Fundição Progresso (RJ), e dia 26, no Via Funchal (SP). Manifestações contra o roqueiro estão sendo organizadas, a exemplo do que há muito tempo acontece no exterior. No entanto, a segunda vinda desse excêntrico personagem do cenário musical mundial ao país parece que será tão tranqüila quanto a primeira.O cantor já veio ao Brasil em 1997, mas passou apenas por São Paulo. Nessa época, religiosos se rebelaram contra a vinda dele alegando que estaria trazendo "o mal" para as famílias brasileiras. Pelo nome do álbum, que se chamava "Antichrist Superstar" (O Superstar Anticristo), e pelas letras das músicas, pode-se ter uma idéia do por que. O cantor subiu ao palco gritando frases como "We hate love, we love hate" (Nós odiamos o amor, nos amamos odiar), além de ter rasgado páginas da bíblia e outras atitudes chocantes para a maioria das pessoas.Na hora do espetáculo não houve nenhuma manifestação. Contudo, a produtora do show informou que recebeu telefonemas anônimos de católicos e evangélicos protestando contra o show e contra Marilyn Manson, alegando que ele seria o anticristo que prometia "empunhar a bandeira da moral e dos bons costumes à frente da casa noturna". O show contou com presenças ilustres como João Gordo, Roger do Ultraje A Rigor e o excêntrico José Mojica Marins, o Zé do Caixão.Esses movimentos religiosos contra Manson e sua banda já são rotineiros. Em 2001 o site "A Espada do Espírito" publicou um polêmico artigo com o nome "Satanás Quer Seus Filhos Adolescentes, Saiba Como Protegê-los", condenando Marilyn Manson e o cenário do rock através de uma nova Ordem Mundial, chamada "The Cutting Edge".Neste ano, o próximo ato de censura ao cantor está para acontecer no México, onde, segundo a agência de notícias Reuters, um grupo religioso pretende "exorcizar" o cantor quando se apresentar no país em 5 de novembro. "O que estamos fazendo é um chamado de alerta de que esse show vai trazer conseqüências negativas", disse Arsenia Campos, mãe de uma menor assassinada em 2002 por um jovem que disse ter envolvimento com um grupo satânico.Fã da banda diz que show no Brasil será tranqüiloJoão Paulo, 28 anos, que fazia cover da banda de Marilyn Manson, também passou por problemas com religiosos. Ele e sua namorada um dia estavam navegando pela Internet quando encontraram uma matéria que falava sobre as más influências ao jovens que certas bandas proporcionavam. Qual não foi a surpresa quando viu o nome de sua própria banda entre as listadas! Segundo ele, isso só serviu para lotar os shows.Com relação à apresentação de Manson este ano, Omega Mary, como João também é conhecido, diz que não está sabendo de nada. "Aquele 'auê' todo em cima dele já ficou pra trás e o fato de ele trabalhar em várias frentes como a pintura, o cinema e tudo mais, faz com que aqueles que antes o criticavam, agora o respeitem", ressalta o fã.Boatos não faltam e em algumas comunidades do site de relacionamentos Orkut, pessoas ameaçam aparecer no show, agredir fãs ou tentar algum ato de violência contra o cantor. "Ouvi coisas sobre isso também, mas são inverdades. Já li até que o Lula impediria a vinda do Marilyn Manson ao Brasil. Onde já se viu isso? (risos). É patético imaginar que o presidente da República vai se preocupar com quem vem fazer show aqui ou não", acrescenta Omega.Além das apresentações no Rio e em Sampa, Manson deve participar dia 27 do VMB e dia 28 será inaugurada a exposição de seus quadros na Galeria Romero Britto, na Rua Oscar Freire, em São Paulo.Agora é esperar para ver o que vai acontecer!
http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=746
Cantor apresentará show herético em duas cidades brasileiras; igrejas podem estar preparando reação.
Por Diana VasconcelosO polêmico cantor norte-americano Marilyn Manson vem ao Brasil para divulgar seu mais novo álbum, "Eat Me, Drink Me". Serão dois shows, 25 de setembro, na Fundição Progresso (RJ), e dia 26, no Via Funchal (SP). Manifestações contra o roqueiro estão sendo organizadas, a exemplo do que há muito tempo acontece no exterior. No entanto, a segunda vinda desse excêntrico personagem do cenário musical mundial ao país parece que será tão tranqüila quanto a primeira.O cantor já veio ao Brasil em 1997, mas passou apenas por São Paulo. Nessa época, religiosos se rebelaram contra a vinda dele alegando que estaria trazendo "o mal" para as famílias brasileiras. Pelo nome do álbum, que se chamava "Antichrist Superstar" (O Superstar Anticristo), e pelas letras das músicas, pode-se ter uma idéia do por que. O cantor subiu ao palco gritando frases como "We hate love, we love hate" (Nós odiamos o amor, nos amamos odiar), além de ter rasgado páginas da bíblia e outras atitudes chocantes para a maioria das pessoas.Na hora do espetáculo não houve nenhuma manifestação. Contudo, a produtora do show informou que recebeu telefonemas anônimos de católicos e evangélicos protestando contra o show e contra Marilyn Manson, alegando que ele seria o anticristo que prometia "empunhar a bandeira da moral e dos bons costumes à frente da casa noturna". O show contou com presenças ilustres como João Gordo, Roger do Ultraje A Rigor e o excêntrico José Mojica Marins, o Zé do Caixão.Esses movimentos religiosos contra Manson e sua banda já são rotineiros. Em 2001 o site "A Espada do Espírito" publicou um polêmico artigo com o nome "Satanás Quer Seus Filhos Adolescentes, Saiba Como Protegê-los", condenando Marilyn Manson e o cenário do rock através de uma nova Ordem Mundial, chamada "The Cutting Edge".Neste ano, o próximo ato de censura ao cantor está para acontecer no México, onde, segundo a agência de notícias Reuters, um grupo religioso pretende "exorcizar" o cantor quando se apresentar no país em 5 de novembro. "O que estamos fazendo é um chamado de alerta de que esse show vai trazer conseqüências negativas", disse Arsenia Campos, mãe de uma menor assassinada em 2002 por um jovem que disse ter envolvimento com um grupo satânico.Fã da banda diz que show no Brasil será tranqüiloJoão Paulo, 28 anos, que fazia cover da banda de Marilyn Manson, também passou por problemas com religiosos. Ele e sua namorada um dia estavam navegando pela Internet quando encontraram uma matéria que falava sobre as más influências ao jovens que certas bandas proporcionavam. Qual não foi a surpresa quando viu o nome de sua própria banda entre as listadas! Segundo ele, isso só serviu para lotar os shows.Com relação à apresentação de Manson este ano, Omega Mary, como João também é conhecido, diz que não está sabendo de nada. "Aquele 'auê' todo em cima dele já ficou pra trás e o fato de ele trabalhar em várias frentes como a pintura, o cinema e tudo mais, faz com que aqueles que antes o criticavam, agora o respeitem", ressalta o fã.Boatos não faltam e em algumas comunidades do site de relacionamentos Orkut, pessoas ameaçam aparecer no show, agredir fãs ou tentar algum ato de violência contra o cantor. "Ouvi coisas sobre isso também, mas são inverdades. Já li até que o Lula impediria a vinda do Marilyn Manson ao Brasil. Onde já se viu isso? (risos). É patético imaginar que o presidente da República vai se preocupar com quem vem fazer show aqui ou não", acrescenta Omega.Além das apresentações no Rio e em Sampa, Manson deve participar dia 27 do VMB e dia 28 será inaugurada a exposição de seus quadros na Galeria Romero Britto, na Rua Oscar Freire, em São Paulo.Agora é esperar para ver o que vai acontecer!
http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=746